Grupo de Pesquisas com Abelhas

A Iniciativa Brasileira dos Polinizadores (BPI) foi proposta em julho de 2002 em um simpósio sobre a importância das abelhas na polinização e produção de alimentos, coordenado pela Dra. Vera Lúcia Imperatriz-Fonseca (USP-São Paulo), e lançada pelo Dr. Bráulio Dias do Ministério do meio Ambiente em Setembro de 2002 durante o V Encontro Sobre Abelhas, em Ribeirão Preto. A BPI seria então a contribuição brasileira para a Iniciativa Internacional para Conservação e Uso Sustentável dos Polinizadores (IPI), estabelecida pela COP5 (seção II da decisão V/5) como conseqüência de uma série de ações internacionais, nas quais o Brasil desempenhou papel preponderante com a proposta de criar um programa relativo à diversidade biológica na agricultura (segunda reunião da SBSTTA da Convenção da Diversidade Biológica, em 1996) e a Declaração de São Paulo sobre Polinizadores, em 1999. Hoje, a IPI é coordenada a nível mundial pela FAO à convite da Organização das Nações Unidas (ONU).

A missão da IPI é promover uma ação global visando monitorar o declínio dos polinizadores, suas causas e impacto nos serviços de polinização; abordar a falta de informação taxonômica sobre polinizadores; tratar do valor econômico da polinização e o impacto do declínio desse serviço; promover a conservação, restauração e uso sustentável da diversidade de polinizadores na agricultura e ecossistemas relacionados. Nesse contexto, várias outras iniciativas regionais foram criadas, como a Americana, a Européia, a Africana e Sudoeste da Ásia, além da Brasileira.
O Grupo de Pesquisas com Abelhas da UFC faz parte da BPI desde sua criação e têm contribuído principalmente na identificação e avaliação da eficiência de polinizadores potenciais de culturas tropicais e estudos da criação, multiplicação e manejo dessas abelhas para uso em áreas agrícolas.